sábado, 13 de setembro de 2008

Cinderella Man

Titulo Original: Cinderella Man
Titulo Português: Cinderella Man
Realizado por: Ron Howard
Actores: Russel Crowe, Renée Zellweger, Paul Giamatti
Data: 2005
País de Origem: Estados Unidos
Duração: 144 min
M/12
Cor e Som











Levando o balanço do sucesso de "Uma Mente Brilhante", Ron Howard volta a pegar numa suposta história veridica e em Russel Crowe, desta vez para contar a história de Jimmy Braddock, um pugilista na idade da reforma que volta à carga e vence todos. Uma Mente Brilhante até era um filme com alguma piada, mas Cinderella Man é simplesmente um erro. Começa por ser um filme histórico acerca das dificuldades da grande depressão em 1930 nos EUA, mal contada, claro está, ou o filme não seria classificado para maiores de 12 anos. De seguida torna-se um filme romântico/familiar que tanto tem de beijoquice como de pedagogia com o bom Russel Crowe a dar o exemplo do que é um pai corajoso e honesto aos seus filhos e concerteza aos filhos do espectador. DE seguida Cinderella Man esquece a hora de filme que já passou e torna-se num filme de desporto sobredramático que culmina com a vitória de Jimmy Braddock sobre o mais mau de todos, o que, segundo o filme, vai desencadear uma nova chama de coragem e luta nos corações do povo americano que concerteza acaba por sair da crise económica ironicamente falando.
Quando estamos a ver o filme não podemos deixar de pensar em Rocky: os combates continuados, o herói em dificuldades que acaba por vencer e no fim volta para a sua amada. Renée Zellweger era dispensável. Para fazer o papel de esposa carpideira não faltam actrizes. O mesmo não se diz de Russel Crowe. Honestamente não consigo imaginar como seria esta personagem de Braddock sem ele, mas agora quando penso em Braddock penso inevitavelmente em Maximus (Gladiador) e em quanto estas duas personagens são iguais vivendo em eras tão distintas. Fica por saber se será um erro de Crowe ou do realizador. Resta-nos a personagem de Giamatti que interpreta o manager de Braddock, que traz algum espirito do "povo" ao filme, mas que mais uma vez oscila entre o bonacheirão e o homem sério que pensa nas consequências dos seus actos.
Cinderella Man acaba assim por ser uma contradição e uma novela demasiado dramática para um filme que se pretendia de desporto. Tudo vai abaixo com o ultimo combate de Braddock, cujas imagens vão oscilando entre o combate, a mulher e os filhos a ouvir o relato em casa chorando, e os amigos todos no bar a ouvir também o relato. É mais um filme para encher barrigas e corações, transbordando de clichés.

Nota: 1/5

Outras Notas:
RMC
: 0/5

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