sexta-feira, 6 de julho de 2007

The Dead Girl

Título Original: The Dead Girl
Título em Português: A Rapariga Morta
Realizado por: Karen Moncrieff
Actores: Toni Collette, Rose Byrne, Brittany Murphy, Josh Brolin, James Franco, Mary Beth Hurt, Nick Searcy, Stephanie Mace
Data: 2006
País de Origem: Estados Unidos
Duração: 85 min.
M/16Q
Cor, Som








Os planos vão-se intercalando e sobrepondo, são 4 histórias centradas no mesmo ponto, uma
rapariga morta, desse ponto central vão se emanando consequencias para a vida de cada um directa ou indirectamente.
A estrutura faz lembrar Babel, contudo enquanto no filme de Iñárritú esta premissa central serve apenas como pretexto para apresentar e conduzir o resto da acção, em The Dead Girl a premissa é o que conduz todo o filme e todo este está dependente dela.
Em resumo, temos 4 personagens, cada uma definida pela sua relação com a rapariga morta.
A desconhecida, interpretada por Toni Collette (Little Miss Sunshine), uma mulher de meia idade que vive com a mãe, e que descobre o corpo perto de sua casa arrastando com a notícia, jornalistas polícias etc, despertando a raiva na sua mãe, em simultâneo desenvolve-se a paixão desta desconhecida com um rapaz da aldeia.
A segunda história, trata Leah, interpretada por uma grande revelação,Rose Byrne, que é a irmã de uma rapariga raptada e o seu desespero por recuperar a vida que se perdeu com o rapto da sua irmã.
A terceira história, e talvez a mais original e interessante de todo o filme, conta com a prestação espectacular de Mary Beth Hurt no papel de Ruth, uma esposa cinquentenária dedicada e ignorada pelo marido.Vindo a descobrir um profundo segredo deste.
A quarta história, é a aventura da mãe da jovem raptada, descobrindo os locais onde a filha passou os seus ultimos tempos.
Por fim a quinta história leva-nos para o último dia da vitima, a jovem Krista (Brittany Murphy).
São vários os factores que fazem com que The Dead Girl não seja apenas mais um filme de encadeamento caracteristicamente americano. As profundas interpretações de actores poderosos como Toni Collette, Brittany Murphy, Josh Brolin, e Giovanni Ribisi.
Outro deles e talvez o principal, é a densidade psicológica da acção bem como das relações entre as personagens, intrigantes e dramaticas.
A procura incessante e inacabavel de Leah pela recuperação de "uma vida normal", que acaba por encontrar a paz no corpo que idealiza ser o simbolo da morte da irmã.
Ou a relação constante de amor-ódio de Ruth com o seu marido, assente numa constante frustração e no conformismo em resposta.
Um filme poderoso, e por vezes tocante.

Nota: 3/5

3 comentários:

Anónimo disse...

Também gostei muito do filme.

Anónimo disse...

o filme e de terror? se sim é mt de terror? respondem.m

Anónimo disse...

por vezes torna.se maçador mas a ideia e engraçada