segunda-feira, 19 de março de 2007

Ghost Rider

Título Original: Ghost Rider
Título em Português: Ghost Rider
Realizado por: Mark Steven Johnson
Actores: Nicholas Cage, Eva Mendez, Wes Bentley
Data: 2007
País de Origem: Estados Unidos
Duração: 114 minutos
M/12Q
Cor, Som






Pagamos á volta de 5 euros num cinema, sem com isso ficarmos arrependidos, no acto de pagamento. No final dos filmes, aí é que nos podemos arrepender. Aconteceu-me isso de uma forma absurda com este filme. Um desperdício de tempo, de dinheiro, na minha perspectiva. Um desperdício de actores, de efeitos especiais, de cenários, de trabalho e também recursos financeiros por parte da equipa de realização e derivados.
Temos um rapaz que, juntamente com o pai, faz acrobacias com a sua mota num pequeno parque de diversões. Este rapaz, Johnny Blaze, tem uma namorada, Roxanne.
Sabendo que o pai está a morrer de cancro, ele aproveita uma proposta de um homem que, em troca da sua alma, devolve a saúde ao pai. E a partir daí, ele torna-se um Ghost Rider, ao serviço do diabo, que afinal acaba por matar o seu pai e faz com que Blaze se afaste da sua namorada.
Passado uns anos, temos um Johnny adulto, que faz números de um grande risco de vida, nas arenas mais próximas. Distâncias incríveis faz este homem. Nunca perde a vida, visto que alguém a está a guardar. Pontaria das pontarias, um dia encontra, como repórter de tv, a sua amada Roxanne, e tenta retomar as coisas. Só que, dado o conflito de interesses entre o diabo e o seu filho, Satanás precisa dele, para que Blaze consiga aquilo que ele quer: um pergaminho que lhe permite ficar com inúmeras almas malignas, “enterradas” numa aldeia que se diz que a sua população acabou dizimada pela ganância, supostamente provocada por um homem que um dia lá chegou e criou negócios com todos. Para ajudar o nosso amigo, temos um velho coveiro que parece estar informado de todas as implicações em torno dos Ghost Riders, do diabo, do filho, etc. E a história não evolui mais que isto. É a disputa pelo precioso pergaminho.
Temos chamas irrequietas, temos vidros a partir-se, temos edifícios a destruir-se, temos alta velocidade, temos mortes um pouco macabras, temos sobrenatural, temos super poderes, temos um romance. Mas não temos enredo, não temos solidez, não temos actor – Nicholas Cage não se encaixa neste filme – e temos muitos clichés! Em alternativa a verem o filme, se este aviso não for levado a sério, podem contá-los que têm o tempo bem passado, garanto-vos. É um filme que tem acção, tem terror, mas não é nenhum destes. É bastante previsível. Apesar de ter bons actores, nem isso é de grande relevância.

Nota: 0/5

Sem comentários: