Gonin 2
Título Original: Gonin 2
Título em Português: Gonin 2
Realizado por: Takashi Ishii
Actores: Ken Ogata, Shinobu Ootake, Yo Kimiko, Mai Kitajima, Yui Natsukawa, Yumi Nishiyama, Yumi Takigawa, Toshiyuki Nagashima, Shingo Tsurumi
Data: 1996
País de Origem: Japão
Duração: 108 min.
M/16
Cor, Som
Um filme que já era deveras complexo estabelecer a fronteira na qual se discernia a criatividade misteriosa e a palhaçada era Gonin. No entanto, mesmo dotado de certos pormenores comichosos, essa era ainda uma peça onde algumas vezes se salpicava um dom abismal (e surpreendente, sem dúvida) em fundar novas concepções para um género bastante pisado. Era quase miraculoso observar aquele obscuro final, tendo em conta o rumo que o filme estava a tomar. Na sua completa antítese e precedência, Gonin 2 não é nada mais do que a soma de tudo aquilo que nos repugnava no primeiro. Claramente, uma sequela inútil (sem o ser continuação) mal feita e invulgar até na forma de se ser estúpida e inconviniente.
A narrativa original dos cinco homens em fuga passou a ser aqui, palco para a sensualidade feminina (que já agora é quase inexistente nos corpos e nos dotes sem expressão das actrizes) na pele de cinco mulheres que se encontram num assalto acidentado a uma joelharia e se unem numa busca confusa por vingança centrada noutro personagem ainda que, por sua vez, quer soldar à máfia a morte da sua mulher. Bastante enublado e redundante, nem na construção das personagens Gonin 2 consegue sequer ser razoável: das cinco mulheres, à medida que o tempo avança, já nem sabemos quais as suas motivações, nem mesmo quem são (e acreditem, que esta "complexidade de identidade" não foi nem pensada nem executada de propósito).
Puro filme de estúdio, no seu cerne Gonin 2 é a linha padrão pela qual a Sochiku (pela mão desse mercenário Kazuyoshi Okuyama) queria que Takeshi Kitano usasse nos seus primeiros filmes. Filmes que nem se perguntam por que se fazem - e pior ainda - quando se fazem sem saberem como se fazem, Takashi Ishii desta vez escorregou de boa.
Nota:
A narrativa original dos cinco homens em fuga passou a ser aqui, palco para a sensualidade feminina (que já agora é quase inexistente nos corpos e nos dotes sem expressão das actrizes) na pele de cinco mulheres que se encontram num assalto acidentado a uma joelharia e se unem numa busca confusa por vingança centrada noutro personagem ainda que, por sua vez, quer soldar à máfia a morte da sua mulher. Bastante enublado e redundante, nem na construção das personagens Gonin 2 consegue sequer ser razoável: das cinco mulheres, à medida que o tempo avança, já nem sabemos quais as suas motivações, nem mesmo quem são (e acreditem, que esta "complexidade de identidade" não foi nem pensada nem executada de propósito).
Puro filme de estúdio, no seu cerne Gonin 2 é a linha padrão pela qual a Sochiku (pela mão desse mercenário Kazuyoshi Okuyama) queria que Takeshi Kitano usasse nos seus primeiros filmes. Filmes que nem se perguntam por que se fazem - e pior ainda - quando se fazem sem saberem como se fazem, Takashi Ishii desta vez escorregou de boa.
Nota:
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