terça-feira, 11 de setembro de 2007

Live Free or Die Hard

Título Original: Live free or Die Hard
Título Português: Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer
Realizado por: Len Wiseman
Actores: Bruce Willis, Justin Long, Timothy Olyphant, Cliff Curtis, Mary Elizabeth Winstead
Data: 2007
País de Origem: Estados Unidos/Reino Unido
Duração: 130 minutos
M/12
Cor e Som









12 anos após não de Die Hard mas de Die Hard 3, Len Wiseman decide fazer uma espécie de homenagem ao herói dos anos 90 John McClane, a personagem que lançou Bruce Willis para os filmes de acção e que abriu o caminho para os novos heróis pós-Guerra Fria. E assim, agora em 2007, Die Hard 4.0 apresenta um novo tipo de inimigo, adequando-se aos tempos actuais. Este é um inimigo mais jovem que os irmãos Gruber, e que ataca não pela força mas pela tecnologia. Por isso não temos desta feita um vilão implacável e insensivel. Aliás Thomas Gabriel, interpretado adequadamente por Timothy Olyphant, nem é um vilão de que em principio o público gostará. Falta-lhe carisma. Mas esse pormenor, que não é tão pequeno assim é compensado totalmente pelo resto do filme. Em termos de acção e adrenalina está tão bom ou melhor que o primeiro e terceiro capítulo. Vamos então rapidamente ao enredo. McClane, agora velho, careca, e pai de uma filha universitária, vai parar mais uma vez ao local errado à hora errada, quando lhe é solicitado que escolte um jovem hacker até à esquadra. Muito cedo a acção se revela imparável, perseguições, quer a pé quer de carro, tiros, explosões, saltos incríveis e, o melhor de tudo, o humor a que McClane tão bem nos habituou. E para aqueles que pensavam que a personagem de Justin Long, que interpreta o miúdo hacker que acompanha McClane ao longo do filme era apenas um fardo sem sentido não vai ter razão ao ver o filme. Matt Farrell (Justin Long) merece bastantes aplausos. A personagem é boa e o actor também, tal como todo o rol de personagens secundarias. Bruce Willis está muito bem como sempre. A banda sonora está tão trepidante como sempre, assim como a realização, alucinante do principio ao fim. Live Free or Die Hard acaba por ser uma homenagem à série, até pela sua faixa etária ter baixado para os 12 anos. Já não existe aquele praguejar fortíssimo de McClane ao longo do filme, onde noutros tempos afirmava que ia matar, cozinhar e comer os seus adversários. Também a violência é moderada. No Entanto a adrenalina está toda lá. Em termos de linguagem resumimo-nos apenas ao grande Yippee Ky Yay Motherfucker, o que faz com que, para além de alargar o público que vai ver o filme, faça com que todos se sintam à vontade neste regresso de McClane. Não há muito mais a dizer, visto esta já ser a quarta critica que faço acerca do mesmo tema. Resta dizer que ao contrário do que se pensava, Die Hard 4.0 acabou por ser bem mais do que uma sequela forçada para fazer dinheiro, acabando por ser na realidade um grandioso filme de acção, onde poucos conseguem chegar. Não lhe atribuo 8 valores pela simples razão do original ser sempre o melhor.


Nota:

Outras Notas:
Pedro Mourão-Ferreira: 3/5

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