Planet Terror
Título Original: Planet Terror
Título em Português: Planeta Terror
Realizado por: Robert Rodriguez
Actores: Rose McGowan, Freddy Rodriguez, Marley Shelton, Josh Brolin, Michael Biehn, Bruce Willis, Naveen Andrews
Data: 2007
País de Origem: EUA
Duração: 105 min.
M/16Q
Cor, Som
Para todos que se impressionaram e apaixonaram pela espectacularidade gráfica de Sin City(falo por experiência própria), será difícil acreditar que Sin City como todos os outros títulos de Robert Rodriguez não terá sido mais que o ensaio geral para a sua verdadeira primeira grande obra, essa obra é Planet Terror.
Fazendo já a salvaguarda do gosto, sou um grande apreciador de filmes gore, a arte desse tipo de cinema fascina-me e por isso tenho uma propensão especial para apreciar um filme desse género, contudo e tentando manter a distância necessária, o que podemos ver em Planet Terror é um filme graficamente muito evoluído que consegue manter o estilo e a dimensão dos efeitos utilizados nos anos 70, época a que remontam os filmes aos quais Rodriguez presta tributo nesta produção.
Tenho tido a felicidade de acompanhar com alguma proximidade a carreira deste realizador mexicano, desde filmes como Desperado passando por From Dusk Till Dawn, Four Rooms (em colaboração com Quentin Tarantino), The Faculty e Once upon a time in México.
Apesar da grande simpatia que fui nutrindo por este realizador, na sua maioria relacionada com pequenos pormenores, algumas cenas capazes de valorizar um filme mas não de o consagrar, nunca vi em Rodriguez mais que um realizador mediano com boa imaginação.
Se com Desperado, que revi tardiamente, a minha opinião começou a mudar, com Sin City a ideia cimentou-se, realmente Rodriguez tinha muito mais para oferecer do que havia mostrado nos seus títulos anteriores, deixarei de fora desta minha analise os títulos de Spy Kids porque creio que se tratam apenas de filmes industriais não se enquadrando na cinematografia de Rodriguez que possa ser descrita como cinema de autor.
Mas se Sin City deixara bons prognósticos, Planet Terror é a agradável confirmação de que Rodriguez não é nem de perto a sombra de Tarantino, nem sequer o realizador de história fraca que se suporta na violência gratuita e bons efeitos especiais.
Planet Terror, é tal como Death Proof, um filme “anti” contudo se o segundo é um filme anti na forma, Planet Terror é um filme anti no conteúdo, oscilando a sua história por planos do mundo fantástico que depressa se transforma em pontos de autentico non-sense e que pouco depois regressam para cenas perfeitamente coerentes.
Ao contrário do seu parceiro Tarantino, Rodriguez só em raras oportunidades tinha usufruído de total liberdade na sua produção, assim quando como independente sentiu a brisa da liberdade aproveitou para fazer..o que lhe apeteceu, o resultado é surpreendente.
Mantendo sempre o mesmo conceito base, este Planet Terror consegue ir mantendo uma história evolutiva com a sua percentagem de suspense, contando com um arrebatador e surpreendente Freddy Rodriguez, bem como uma série de actores impressionantes que enchem o ecrã ( Rose McGoan, Marley Shelton, Michael Biehn, Josh Brolin, Jeff Fahey, Naveen Andrews, Bruce Willis, Quentin Tarantino, Carlos Gallardo).
Em suma Planet Terror, o segmento 1 da produção Grindhouse, é um filme recheado de dinâmica que nos obriga a chafurdar em sangue e pus sem nunca perder o estilo.
De lamentar só mesmo a ganância da distribuidora que levou a que dois filmes tão complementares e produzidos em conjunto, estreassem no nosso país separadamente.
Tenho tido a felicidade de acompanhar com alguma proximidade a carreira deste realizador mexicano, desde filmes como Desperado passando por From Dusk Till Dawn, Four Rooms (em colaboração com Quentin Tarantino), The Faculty e Once upon a time in México.
Apesar da grande simpatia que fui nutrindo por este realizador, na sua maioria relacionada com pequenos pormenores, algumas cenas capazes de valorizar um filme mas não de o consagrar, nunca vi em Rodriguez mais que um realizador mediano com boa imaginação.
Se com Desperado, que revi tardiamente, a minha opinião começou a mudar, com Sin City a ideia cimentou-se, realmente Rodriguez tinha muito mais para oferecer do que havia mostrado nos seus títulos anteriores, deixarei de fora desta minha analise os títulos de Spy Kids porque creio que se tratam apenas de filmes industriais não se enquadrando na cinematografia de Rodriguez que possa ser descrita como cinema de autor.
Mas se Sin City deixara bons prognósticos, Planet Terror é a agradável confirmação de que Rodriguez não é nem de perto a sombra de Tarantino, nem sequer o realizador de história fraca que se suporta na violência gratuita e bons efeitos especiais.
Planet Terror, é tal como Death Proof, um filme “anti” contudo se o segundo é um filme anti na forma, Planet Terror é um filme anti no conteúdo, oscilando a sua história por planos do mundo fantástico que depressa se transforma em pontos de autentico non-sense e que pouco depois regressam para cenas perfeitamente coerentes.
Ao contrário do seu parceiro Tarantino, Rodriguez só em raras oportunidades tinha usufruído de total liberdade na sua produção, assim quando como independente sentiu a brisa da liberdade aproveitou para fazer..o que lhe apeteceu, o resultado é surpreendente.
Mantendo sempre o mesmo conceito base, este Planet Terror consegue ir mantendo uma história evolutiva com a sua percentagem de suspense, contando com um arrebatador e surpreendente Freddy Rodriguez, bem como uma série de actores impressionantes que enchem o ecrã ( Rose McGoan, Marley Shelton, Michael Biehn, Josh Brolin, Jeff Fahey, Naveen Andrews, Bruce Willis, Quentin Tarantino, Carlos Gallardo).
Em suma Planet Terror, o segmento 1 da produção Grindhouse, é um filme recheado de dinâmica que nos obriga a chafurdar em sangue e pus sem nunca perder o estilo.
De lamentar só mesmo a ganância da distribuidora que levou a que dois filmes tão complementares e produzidos em conjunto, estreassem no nosso país separadamente.
Nota:
Outras Notas:
Azevedo:
David Bernardino:
Sem comentários:
Enviar um comentário