Tetsuo
Título Original: Tetsuo
Título em Português: Tetsuo - O homem de metal
Realizado por: Shinya Tsukamoto
Actores: Tomorowo Taguchi, Kei Fujiwara, Shinya Tsukamoto
Data: 1989
País de Orígem: Japão
Duração: 67 min.
M/18
Preto e Branco, Som
Eis as três palavras que melhor descrevem Tetsuo: Aterrador, bizarro e moderno (este último com tudo o que tem de melhor e pior). Realizado por Shinya Tsukamoto, este clássico do horror situa-se na linha do movimento pós-modernista Cyber-Punk, e é quanto à forma e ao estilo um cruzamento disforme entre as obras de David Lynch (Eraserhead, Elephant Man) e David Cronenberg (Scanners, Videodrome) . Só que, Tetsuo consegue superar as suas próprias inflûencias, criando uma atmosfera desumana, ridícula e bizarra misturando-se com o terror, com a violência e a sexualidade monstruosa que nos curtos 67 minutos de filme o espectador é obrigado a presenciar.
O efeito do Preto e Branco no filme, algo que serve para realçar a obscuridão e o terror - que David Lynch usara no seu Eraserhead - é também utilizado por Tsukamoto. Diga-se que os três realizadores referidos nesta crítica são os mestres dos filmes do absurdo, do suspense burlesco e do gore impressionante. Veja-se também o visível caminho de novos realizadores, profundamente influenciados por esta e outras obras como por exemplo Darren Aronofski nos Estados Unidos e Takashi Miike no Japão.
A história de Tetsuo - que mais não é do que um profundo labirinto narrativo -, começa com uma espécie de mutação de um ser humano num homem de metal. E numa primeira análise ao filme, é muito difícil tirar mais alguma conclusão. Os planos em Fast-forward de acção veloz juntando com a quase inexistência de díalogos fazem-nos flutuar na incompreensão e na falta de objectivo que o filme a pouco e pouco nos vai dando.
Talvez este seja o pior mal desta pérola de Tsukamoto: esteticamente é algo nunca visto em cinema, é moderno, cibernético e refrescante. Contém violência e sexualidade explícitas e um humor absurdo e negro levado ao extremo. Porém nada mais há a acrescentar. Em termos brutos é apenas um filme experimental, pronto a piscar-nos o olho e a tentar-nos a ver no que dá no final, tão terrorífica película.
O efeito do Preto e Branco no filme, algo que serve para realçar a obscuridão e o terror - que David Lynch usara no seu Eraserhead - é também utilizado por Tsukamoto. Diga-se que os três realizadores referidos nesta crítica são os mestres dos filmes do absurdo, do suspense burlesco e do gore impressionante. Veja-se também o visível caminho de novos realizadores, profundamente influenciados por esta e outras obras como por exemplo Darren Aronofski nos Estados Unidos e Takashi Miike no Japão.
A história de Tetsuo - que mais não é do que um profundo labirinto narrativo -, começa com uma espécie de mutação de um ser humano num homem de metal. E numa primeira análise ao filme, é muito difícil tirar mais alguma conclusão. Os planos em Fast-forward de acção veloz juntando com a quase inexistência de díalogos fazem-nos flutuar na incompreensão e na falta de objectivo que o filme a pouco e pouco nos vai dando.
Talvez este seja o pior mal desta pérola de Tsukamoto: esteticamente é algo nunca visto em cinema, é moderno, cibernético e refrescante. Contém violência e sexualidade explícitas e um humor absurdo e negro levado ao extremo. Porém nada mais há a acrescentar. Em termos brutos é apenas um filme experimental, pronto a piscar-nos o olho e a tentar-nos a ver no que dá no final, tão terrorífica película.
Nota:
1 comentário:
uma pila de metal que roda pa. k horror
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