segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Déja Vu

Título Original: Déja Vu
Título em Português: Déja Vu
Realizado por: Tony Scott
Actores: Denzel Washington, Paula Patton, Val Kilmer, James Caviezel, Adam Goldberg
Data: 2006
País de Origem: Estados Unidos
Duração: 128 minutos
M/16Q
Cor, Som






É um pouco difícil falar ou criticar um filme em que o passado e o presente se confundem entre si, tal como em Babel. Neste filme, Doug Carlin, um agente especial da polícia que trabalha com casos relativos a explosivos, álcool e tabaco, é chamado ao local onde houve a explosão de um barco onde seguiam imensos jovens da marinha e suas famílias, numa festa preparada para os receber, em Nova Orleães. Oagente rapidamente inspecciona o local, na busca de pistas para achar indícios do eventual culpado deste incidente. Após recolher algumas provas e regressar ao trabalho, Doug recebe a notícia de que um corpo foi encontrado, junto ao rio em que se deu a explosão do barco, podendo ser uma das vítimas da mesma. Depois de observar o cadáver, principalmente a cara, o agente desconfia da causa da morte, confirmando as suas suspeitas ao achar marcas que provam que Claire Kuchever, a rapariga encontrada, foi assassinada e deixada naquela zona para ser confundida com uma vítima da explosão. Carlin, procurando o ou os assassinos, descobre que existe um possível elo de ligação entre o homicídio e a explosão do ferry, percebendo que se resolver o crime que vitimou Claire, resolve também o do barco. Ambos os crimes parecem de árdua resolução, mas a ajuda chega com uma máquina, criada e disponibilizada pelo FBI, que permite fazer uma visita ao passado, observando, em tempo real, aquilo que se passou quatro dias antes do momento da observação. Com este aparelho, Doug tentará, numa mistura entre passado e presente, real e imaginário, possível e impossível, salvar Claire e evitar o ataque ao barco. O único problema consiste em conseguir acompanhar os passos do assassino, que está no plano passado, por parte de Carlin, no plano presente. E aí, a máquina provará a sua importância.
Se me disserem que o relato do enredo não está bem conseguido ou que o enredo não é bem explicado, estarei descansado, porque sei perfeitamente que o enredo não é o mais importante da história. O título não poderia ser outro, tendo em conta o tipo de acontecimentos durante a película. A sensação de deja vu é algo que nos acompanha até no genérico. Durante o desenrolar do enredo, a quantidade de “onde é que eu já vi isto” é enorme, e é assim que se resolve o puzzle envolvente os crimes cometidos. A resolução deste passa por encaixar as peças que, com a ajuda da visita ao passado, foram obtidas, mudando assim o curso da história. Gostava de destacar a realização na parte da perseguição entre Doug, no presente, e o homicida, no passado. Havia alturas em que me sentia completamente perdido e a perder a capacidade de concentração tentando acompanhar esta, dada a sua complexidade, mas acabava sempre por retomar o fio condutor da história. A maneira como são acompanhadas as duas ramificações do tempo é muito boa. Denzel Washington, no papel de Doug, faz o habitual papel de agente da lei, bem interpretado. Um filme de acção que, apesar do cunho cinematográfico americano, tem o seu quê de originalidade.

Nota:

Outras Notas:
RMC: 2/5
Pedro Mourão-Ferreira: 2/5

1 comentário:

Anónimo disse...

so 6 mourao!? 6?? ttssss