segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Midnight Express

Título original: Midnight Express
Título Português: Expresso da Meia-noite
Realizado por: Alan Parker
Actores: Brad Davis
Data: 1978
País de origem: Estados-Unidos
Duração:121 min
M/16Q
Cor,Som






Esta minha segunda critica, aborda tal como a primeira, um filme baseado em factos reais. Desta feita a historia do norte-americano Bill Hayes preso na Turquia por possuir drogas. Este clássico do cinema, vencedor de 2 oscares (melhor argumento e melhor orquestração) conta com uma arrebatadora interpretação de Brad Davis no papel principal.
Este filme narra a estadia deste americano numa prisão turca, após ter sido capturado pela policia por porte de droga, Hayes é condenado a 30 anos de prisão.
Um dos pontos mestres deste filme é a forma como a postura de Bill se vai alterando com a passagem do tempo, e a forma como com a passagem dos meses a sua esperança vai diminuindo e o seu desespero aumentando.
Na prisão o personagem de Billy irá cruzar-se com vários outros personagens que se vão tornando também eles personagens da intriga, em destaque o sueco com quem Hayes virá a estabelecer amizade, e o inimigo comum o guarda prisional que aprecia o contacto intimo com os reclusos.
No decorrer da acção entrelaçam-se mais dois planos por um lado a acção de libertação encabeçada pela namorada de Bill Hayes, Susan (Irene Miracle), na qual participa um importante advogado bem como o próprio governo Norte-Americano. Por outro a fuga preparada pelo próprio de dentro da prisão com o apoio de outros reclusos.
Assim restam-lhe apenas duas hipóteses ou sai da prisão por uma das vias, ou será morto.
Muita do encanto deste filme deriva da mestria com que consegue articular suspense e drama, sendo o resultado, um thriller emocional.
Na época esta película foi criticada por passar uma imagem monstruosa das prisões turcas bem como dos turcos em geral, na minha opinião não é essa a intenção nem o objectivo do filme, o que se pretende é um retrato de como, foi tratado aquele homem naquela prisão especifica, numa altura particular. Ninguém pretende analisar o governo turco, nem o funcionamento judicial da Turquia, apenas relatar a história de um homem que sofreu mesmo naquela situação. Se tudo o que o filme mostra é real, penso que também não será relevante porque retratando este filme o sofrimento humano, bem como a evolução de uma pessoa em situação extrema até ao ponto clássico de “run or die”, no seu todo o mais importante já não é o que aconteceu mas sim o que pode ter acontecido.

Nota:

Outras Notas:
David Bernardino: 3/5

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem duvida alguma o melhor critico de cinema a seguir ao dono do blog: patricio.Gostei mto...