terça-feira, 25 de setembro de 2007

John Doe

Título Original: John Doe
Título em Português: Sem Memória
Realizado por: Brandon Camp, Mike Thompson
Actores: Dominic Purcell, John Marshall Jones, William Forsythe, Jayne Brook
Data: 2002
País de Origem: Estados Unidos
Duração: 45 minutos
M/12Q
Cor, Som



Certo dia, um homem acorda, nu, e dá por si numa ilha deserta perto da costa de Seattle, sendo salvo por um grupo de pescadores. Ele sabe tudo a nível de conhecimentos académicos, seja técnicos, históricos, qualquer coisa. Este homem – John Doe (Zé Ninguém é a tradução à letra) – domina a 100% qualquer área de conhecimento. Contudo vê a preto e branco – excepto determinados objectos e pessoas. Esta ligação a nível das cores é uma das grandes temáticas e enigmas da série. Como já disse, ele sabe tudo. Menos uma coisa: quem é, donde veio, quem era a sua família, quem eram os seus amigos, tudo ele esqueceu, a nível pessoa e familiar, todo o seu passado; também desconhece a origem de uma estranha tatuagem junto ao seu ombro, sobre a qual vai encontrando pequenas pistas que estarão eventualmente ligadas à sua identidade. Esta série relata então a luta de John Doe na busca da verdade sobre si mesmo. Torna-se um útil membro da polícia de Seattle, ajudando na resolução dos mais variados casos e investigações, conseguindo muitas vezes achar a resposta que os seus colegas tanto procuravam. À medida quem se vai deparando com os diversos mistérios e casos policiais para resolver, este personagem também vai encontrando pistas, a maior parte delas pouco claras, para a descoberta do seu passado e da sua verdadeira identidade. Doe vai fazendo amigos, apesar de o seu forte não ser o relacionamento humano, e, cada um de sua forma, vão tentando ajudá-lo na sua principal missão. Digger, dono de um bar em Seattle, ajuda-o em momentos mais difíceis e também o apoia quanto à descoberta do seu passado. Pode-se afirmar que esta série consegue englobar um pouco de cada uma das séries americanas mais conhecidas – policiais, médicas, de acção e aventura –, conseguindo ser boa, mas nada de brilhante. Consegue prender-nos, mas não assim tanto. É bem intencionada a nível de enredo, mas a verdade é que comparada a Lost e Prison Break (onde Dominic Purcell, aqui a personagem principal John Doe, faz de Lincoln Burrows), por exemplo, o seu enredo é insuficiente. Algo também relevante é o facto da série ter sido cancelada, após o final da primeira temporada, deixando quem assistia à mesma de mãos a abanar face ao final misterioso da mesma. Não há razão aparente para tal, e não sei se alguma vez essa razão foi divulgada, mas talvez tenha a ver com qualquer coisa relacionada com a megalomania que implicava o percurso previsto para os personagens na 2ª série – quem acompanhou sabe do que falo.

Nota: 3/5

1 comentário:

Carlos M. Reis disse...

Mãos a abanar é favor...

A qualidade da série é inferior, muito devido ao formato dos episódios serem "stand-alone". Para aguentar esse esquema, das duas uma: ou temos uma ou outra personagem terrivelmente marcante, com carisma universal (ex.House), ou temos muito pano para mangas (ex.séries de advocacia).

Mas a verdade é que entretinha. A premissa era interessante e foi pena acabar. De qualquer das formas, dentro do género, muito longe de "The Pretender".

Cumprimentos, e votos da continuação de um excelente trabalho!